Início de tarde: a aranha aperfeiçoa o canto da sala
- sob o tecto, naquele canto, é silêncio.
Escrevo à mão (a mão escreve) um dia de luz que não nasceu
portanto diferente. E lá se vai indo: nas costas, três janelas
grandes de plástico barulhento de sol meio quente de inverno.
Vou a meio (acho eu!) e penso nisto como um exercício de ritmo,
na música da coisa, na escultura...
Não deitei o bloco... falta-me tamanho aqui e não encolho mais
as palavras. Não posso!... não mando!
Perdi o melhor da tarde e ainda é início.
Sem comentários:
Enviar um comentário