Vidro Azul ("Blue Glass")


Vidro Azul ("Blue Glass"): its broadcastings began in RUC-Radio University of Coimbra, later extending to Radio Radar and Radio SBSR. In its two-hour duration, this author’s project explores melancholic sonorities also experimenting, boundarylessly, with beautiful ethereal landscapes. Through several genres ranging from folk, glitch, indietronica, neoclassical, ambient, jazz, indie pop, minimal among others, themes are blended in an intentional attempt to create a coherent harmony.


quinta-feira, novembro 8


Pink Moon, de Nick Drake, resulta de dois dias de gravação - duas sessões à meia-noite em Outubro de 1971. Compôs, tocou à viola e gravou sozinho as 11 canções que se incluem no registo. Torturado pelo insucesso das suas prestações ao vivo, mas, sobretudo, pelo vazio de reconhecimento, o músico desapossa-se das fitas de gravação na recepção da Island Records abandonando o edifício com a mudez que lhe abundava: só uma semana depois é que as fitas foram notadas.
É o disco mais despido, pungente, honesto e comovente de Drake e, como se sabe, o último. Vendeu ainda menos que os anteriores, explodindo para as graças do mundo anos depois da sua morte: tarde demais!

Place To Be


When I was younger, younger than / before / I never saw the truth hanging from the / door / And now I'm older see it face to face / And now I'm older gotta get up clean / the place. // And I was green, greener than the hill / Where the flowers grew and the sun / shone still / Now I'm darker than the deepest sea / Just hand me down, give me a place to / be. // And I was strong, strong in the sun / I thought I'd see when day is done / Now I'm weaker than the palest blue / Oh, so weak in this need for you.

3 comentários:

Anónimo disse...

Deus reclama cedo os que mais ama.
apeteceu-me escrever isto.

flores para ti, nick.


gi.

ana salomé disse...

palavras tuas & música dele face a face na mesma honestidade e beleza.

(obrigada pelo cicio que deixaste no blog, rima*)

um abraço de infininutes para os marianos todos*

ana

Anónimo disse...

Haverá um tarde demais para os gigantes?