Nunca soube o nome da rua – a rua da casa. Da cor dos telhados e dos vizinhos tudo (e as curvas que me traziam) e um dia em que a água se nos inundou na viagem que tu retorquias; e aquele branco que nos vestia de ângulos rectos apertados presos em chão frio a guardar o eco das nossas bocas - nem um fio de música do vento aqui (e morro de quê?).
Não há música neste lugar, nem árvores a nascer nos passeios e respiro por uma palhinha: dois pares de olhos e sempre o teu coração.