Para a S e A (ela e ele, a meio da viagem...)
Quase de nada místicoNão, não deve ser nada este pulsar / de dentro: só um lento desejo / de dançar. E nem deve ter grande / significado este vapor dourado, // e invisível a olhares alheios: / só um pólen a meio, como de abelha / à espera de voar. E não é com certeza / relevante este brilhante aqui: // poeira de diamante que encontrei / pelo verso e por acaso, poema / muito breve e muito raso, / que (aproveitando) trago para ti.
ana luísa amaral
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