Empurram-se dos olhos
Empurram-se dos olhos, / dividem-se pela casa. / Como grandes câmaras vazias sonham / ou enlouquecem por detrás dos cântaros. / Cantam as mãos que cozem junto ao barro, / o azeite dormindo nas talhas. // Cantam o outono nos olhos húmidos dos cães.
jorge melícias
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