
Tenho uma nova janela e um mar que existe quando se espreguiça o pescoço.
Lembro uma pedra desabotoada, gigante, a pedir uma onda que a levasse ao fundo. Se eu soubesse, trazia-te do frio que o inverno faz à praia e pendurava-te junto ao quadro mais azul da minha casa: jurava-te quatro olhos e a luz de um candeeiro para companhia.
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