O corpo dobra como as mãos quando vestidas dos bolsos no tempo em que o frio não desliga. Esta rua vai deixar de pesar os meus ossos e tu - sempre tu - vens comigo ser o mundo longe das nuvens e do vento que luzem a nossa memória.
Eu sei, lá não sangra o rio brando que afogou o ritmo dos nossos pulsos (tudo parava!)... nem morre esta noite de silêncio a quem confessei o sorriso que me deste; mas... só a música e as palavras aprontam os dias: são o único parapeito!
Vidro Azul ("Blue Glass")
Vidro Azul ("Blue Glass"): its broadcastings began in RUC-Radio University of Coimbra, later extending to Radio Radar, and now on Radio SBSR. In its two-hour duration, this author’s project explores melancholic sonorities also experimenting, boundarylessly, with beautiful ethereal landscapes. Through several genres ranging from folk, glitch, indietronica, neoclassical, ambient, jazz, indie pop, minimal among others, themes are blended in an intentional attempt to create a coherent harmony.
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