
Os olhos a dizerem o que escrever ( e disseram):
a saberem a porta que, agora, entoa a história do fim
- nunca mais as minhas mãos.
Sei que sei que os meus ossos morrem aqui, que
não dobram mais palavras sobre este lugar,
sob esta noite.
Resta-me um piano invisível a embalar os ombros
- luzeiros adormecidos pelo clamor do silêncio -
e a rua a fugir sem eu chorar.
Sem comentários:
Enviar um comentário