E o vento - e a noite - a ser casa nos dedos. Por aqui bebe-se o silêncio a passos líquidos que espreguiçam a rua curva e despovoada dos nossos olhos. Não tenho medo de bocas fechadas, nem do dia que morre a forrar de pele o sangue congelado dos que entorpecem com o sol.
Estico o braço a dizer uma estrela, dou-me ao chão.
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