
Dizes-me adeus mas eu não deixo:
ensurdeço até ao teu nome.
Quero saber outra vez as histórias do tempo em que
não havia tempo e os meus pés estavam colados à bola
dos vizinhos do lado.
Vais ver que não tardo a minha mão
(agora, muito maior que a tua, viste?!).
Ontem, serena, sussurraste
a nossa distância e o medo dela a vencer;
descansa que vou contar as rugas que te faltam...
Ainda é cedo.
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