ou a beber o escuro do silêncio: ela que resista ao
invisível dos nossos nomes a respirar o pó e os restos
dos sapatos: a rua entornada.
Não seremos eu nem tu... mas o vaivém das vozes
que nos enlouquecem e dos olhos imundos - inteiros entre paredes.
Não autorizo nem um cicio - nem um - a vaguear o
nosso cheiro pelos parapeitos moribundos e frios
que sufocam das janelas fechadas pelo meu pulso.
Só o mofo escorrerá pelo corredor e as traças a roer a memória:
nunca soube que um dia este dia - e tu a gritares uma montanha.
Valham-me os dedos
(que o corpo entorta)
a matar a saudade e o sol que nunca acordou este lugar.
Depois, vamos.
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