
Um dia disse o vento e a sombra da árvore que não morreu. Bastava fechar os olhos e, num instante interdito, os dedos preguiçavam da rua e roubavam-se às mãos a comer o mundo todo e a loucura. Dói-me o fervor da dor que o corpo todo tem: tenho andado a saber da noite e do silêncio dela... tem-me custado escrevê-la. Custa-me escrever. Os dedos toldam.
Não há bocados dos dias que me convenham... como o teu nome, assim, sem os teus olhos a ricochetear no meu sangue.
Sem comentários:
Enviar um comentário