Vidro Azul ("Blue Glass")


Vidro Azul ("Blue Glass"): its broadcastings began in RUC-Radio University of Coimbra, later extending to Radio Radar, and now on Radio SBSR. In its two-hour duration, this author’s project explores melancholic sonorities also experimenting, boundarylessly, with beautiful ethereal landscapes. Through several genres ranging from folk, glitch, indietronica, neoclassical, ambient, jazz, indie pop, minimal among others, themes are blended in an intentional attempt to create a coherent harmony.


quinta-feira, setembro 23

Quem gosta de Interpol, Talking Heads, Franz Ferdinand, o melhor dos Roxy Music e Echo & The Bunnymen; basta juntar tudo isto, acrescentar sons e uma atmosfera inqualificáveis - nunca diagnosticados - e, desarmados, perceber Funeral (se vos importar a origem do título, leiam os críticos especializados!), a estreia dos canadianos, The Arcade Fire.
Participam 15 músicos no disco (imaginem um instrumento por cada um e, já agora, todos a cantar, em uníssono, em Wake Up!) mas, caros ouvintes, perdão, leitores, são cinco os elementos que, oficialmente, constituem o colectivo. Contudo, são duas almas renascentistas que lideram esta assombrosa novidade musical, Win Butler e Régine Chassagne - casados e felizes.
As canções têm tudo (sem jeito, discorrerei, a seguir, um rol de adjectivos/características): teatralidade, romantismo, velocidade, inovação, melodia, saudade (sim, no Quebec também existe!), quotidiano, urbanidade e, principalmente, génio.
Caramba, estes gajos são enormes e, eu, prefiro ouvi-los e saber que também o farão do que, sinceramente, estilizar sobre eles. As palavras não chegam mas, ficam as últimas: THE ARCADE FIRE.



Escutar:
Neighborhood #2 (Laika)
Rebellion (Lies)
Wake Up


P.S: Não gosto só de de ritmos calmos. Não!... gosto de música!


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