por temperar
dos ossos que cabulam.

Não dou voltas a versos ou esquinas,
não demoro
tempo e ombros
nos velhos candeeiros que impulsam
- mato o sonho,
quase sempre.
E tu?
Há segundos e palavras,
e ruas de ruas nas ruas de silêncio armado,
e olhos
(já cá faltavam!)
e cheiros por perfumar,
e ventos que vestem as mãos,
e títulos por estimar,
e rios despenteados,
e árvores por chorar,
e lugares,
e mais outros lugares,
e outros,
e parágrafos transparentes,
e o verbo amarar:
às vezes, quase sempre.
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