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A surpresa exige tempo e dedicação, por isso, adiei estas linhas que, desde a primeira audição, desejei escrever. Ainda enlevado (e pelo tempo assim será), arrisco umas quantas palavras – algumas feitas adjectivos (não os bastantes , mas os encontrados...) – dando uma outra voz – a minha – sobre Sufjan Stevens.
Vive em Brooklyn, NY, mas nasceu no Michigan, um dos 50 estados da terra de Tio Sam. No ano que passou editou um dos melhores discos que tive oportunidade de escutar – o terceiro da sua carreira, Greetings From Michigan: The Great Lakes State.
Musicalmente, e desprezando os voláteis cardápios de catalogações, poderemos considerá-lo um canta-autor atípico, tendo em conta a sua “habilidade” na execução de mil e um instrumentos... No seu último trabalho são mais de 15.
Com Greetings From Michigan... Sufjan Stevens esculpe em veludo, uma parede sonora rica em arranjos, melancólica na prosa e na cadência, tudo... tudo feito em jeito de homenagem à terra que o viu nascer.
Escrever e cantar sobre política, desemprego, ou geografia, sem amofinar – definitivamente não cabe a todos... Sufjan fá-lo.. resultando na mais singela e honesta poesia... Não acreditam?... ouçam um fio do disco, por exemplo: Flint (For The Unemployed and Underpaid) e confirmarão com os sentidos.
Sufjan Stevens para além de ser um enorme escritor de canções, aparenta uma outra virtude (?), a ambição... Segundo se sabe pretende elaborar um disco para cada um dos 50 estados Norte-Americanos.... Se editar um por ano, garanto-vos que não me cansarei de divulgar Sufjan Stevens nos próximos 49.
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