pulsar os meus olhos nos retratos inventados.
Como se faz?
Que dizer do outro lado do vidro?... agora baço
(sujo?)… janela pregada pelo abraço do meu canto – frio, que frio?
Num remate paciente, vejo o céu de dentro, na luz das árvores: velhas,
novas… todas e, agarro ao desejo uma gaveta fechada, onde fica a viagem,
onde guardo os sonhos… o lugar - do outro lado do vidro.
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